terça-feira, 30 de junho de 2009

Piódão




Está encaixada no fundo do vale do rio Piódão, no sopé do Alto de São Pedro do Açor.
Piódão é uma das dez aldeias históricas do nosso país, classificada como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto-Lei 95/1978, de 12 de Setembro.
Não se sabe muito bem quando o local começou a ser habitado, mas sabe-se que aqui se refugiou D. Diogo Lopes Pacheco.
Grande parte das casas são construídas em xisto e muitas ainda têm o telhado de lousa.
No meio de todos estes tons cinzentos e castanhos encontra-se a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, totalmente branca e com frisos azuis, constrastando com as restantes cores da aldeia. Ainda não consegui perceber o porquê de todas (ou quase todas) as casas terem as portas azuis.
Depois de algum abandono (como acontece a quase todo o interior do país), está a recuperar aos poucos devido essencialmente ao turismo.
É um bom sítio para provar os licores (aconselho o de castanha), o mel e os queijos de fabrico local. Foi difícil tirar a Sandra, a Gui e o António das provas de licores e queijos, mas a muito custo viemos embora carregadinhos de garrafas.
Vale a pena visitar em qualquer altura do ano... a paisagem é sempre deslumbrante. Eu ainda vi neve no alto da serra.

domingo, 28 de junho de 2009

São Bento da Porta Aberta



Deve ter sido a segunda vez que lá entrei e subi ao altar onde está a imagem do São Bentinho, como é carinhosamente tratado pelos locais.
Segundo a tradição, uma das explicações para a designação é o facto de a porta da ermida aparecer sempre aberta, depois de ter sido fechada ao final do dia. Como as fronteiras de Portela do Homem e do Lindoso ficam perto, eram muitos os fieis que vinham do lado espanhol. Quando chegavam à localidade de Rio Caldo não tinham onde pernoitar, pelo que era São Bento que abria a porta para dar guarida aos peregrinos que vinham até ele.
A primitiva capela terá sido construída em 1614 sobre um nicho em honra do santo e em 1880 procedeu-se à reconstrução do templo actual e depois em 1998 foi construída uma cripta.
Das muitas práticas que os devotos cumprem na romaria a São Bento, uma delas consiste em beijar os pés da imagem do santo e o corvo que se encontra a seu lado, que segundo a tradição lhe roubou o pão envenenado, salvando assim o santo da morte. Outras das práticas é a peregrinação em direcção ao santuário. Vários caminhos foram traçados ao longos dos anos em conformidade com a região de onde provinham os romeiros. Assim, existem os caminhos do Formigueiro, das Pontes, de Montalegre, de Vilar da Veiga, de Lobios, entre outros. Nestas caminhadas, para além do sacrifício, ainda existe o costume centenário de se oferecerem grandes quantidades de sal, mas há também quem ofereça cravos vermelhos (promessa pela cura das verrugas), ou mesmo animais (galinhas, coelhos, cabritos, etc.), ouro e partes do corpo em cera.
O culto a São Bento deve a sua origem aos Monges de Santa Maria do Bouro
É o fundador da Ordem Beneditina e o Padroeiro da Europa e Patriarca dos Monges do Ocidente.
Vale a pena visitar por todas as razões, incluindo a paisagem.

São João I



Um dos pontos altos da noite do dia 24 de Junho, noite de São João, é o fogo de artifício. Segundo dizem, o dinheiro gasto nestes vinte minutos desta noite é metade daquilo que é gasto no resto do programa das festas.
Já tinha visto o fogo de artifício desta noite, em anos anteriores, a partir de diferentes pontos da cidade. Este ano o Nuno levou-me até ao Picoto.
O monte do Picoto situa-se numa das extremidades de Braga, depois e acima do parque de São João da Ponte, é um miradouro natural, de onde se pode contemplar a cidade em toda a sua extensão.
O fogo foi lançado a partir do Estádio 1.º de Maio. Do Picoto era possível ver todo o espectáculo e ouvir a música que acompanhava o momento.
Um excelente local para lá voltar no próximo ano.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

São João





No dia 24 de Junho é o feriado municipal de Braga.
Pela primeira vez assisti a este momento único em que se realiza o cortejo.
Neste dia, logo pela manhã (que se repete durante a tarde), é feito um cortejo com três momentos: o Carro das Ervas, o Carro do Rei David e o Carros dos Pastores. Desfilam pela cidade e param em determinados locais para fazer a exibição.
O carro das ervas, o primeiro do cortejo, para que se possa lançar ao chão as ervas e flores aromáticas (folhas de eucalipto, alecrim, loureiro, rosmaninho, etc.) que servem de tapete perfumado e festivo para dar passagem à procissão.
A seguir vem o Carro do Rei David. No carro, o grupo de homens com roupas coloridas e instrumentos de corda, afirmam-se como um marco tradicional e um dos quadros mais típicos dos festejos são-joaninos de Braga. A música, de acordo com a tradição, poderá dever-se a um monge Agostinho do Convento do Pópulo de Braga.
Por último vinha o Carros dos Pastores, totalmente adornado com verdura, onde se fazem transportar crianças, que actua durante o pequeno auto medieval, apenas com movimentação e canto, onde é celebrado o nascimento de São João Baptista, "aquele que veio preparar os caminhos de Cristo", ou seja, baseado no Evangelho segundo São Mateus, quando diz: "Não temas, Zacarias, porque foi ouvida a tua prece e de Isabel; a tua mulher parirá um filho e pôr-lhe-ás o nome de João." É neste acontecimento bíblico que se inspira o Auto dos Pastores".
As crianças de ambos os sexos levam chapéus de palha, cajados e pandeiretas enfeitados com fitas coloridas. Outros elementos importantes do Auto dos Pastores, correspondem às figuras de Zacarias, Isabel, três anjos e o próprio São João Baptista, personificado por um menino de três anos.
(in Festas e Tradições Portuguesas - Junho, de Jorge Barros e Soledade Martinho Costa, Círculo de Leitores).
Segundo a lenda e a tradição, tal como as fogueiras e as águas, também as ervas são bentas na madrugada de São João. Colhidas nessa altura possuem virtudes específicas relacionadas com a saúde e a felicidade, sobretudo as aromáticas (alho-porro, manjerico, alecrim, rosmaninho, macela, funcho, cidreira, sabugueiro, etc.), que produzem efeito por acção directa, ou seja, deve partir deste conhecimento ancestral o acto de muitas pessoas usarem os ramos de cheiros para os fazer passar pela cara das outras com que se cruzam nessa noite e assim propiciar saúde e felicidade.
Com o alho-porro também se batia na cabeça de quem passava num desejo ritual de boa sorte, fortuna e felicidade. Hoje, muitos dos alhos-porros foram substituídos por martelos de plástico.
Por mim substituía todos os martelos pelo alho-porro.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Lourinhã



Em 1863 foi descoberto o primeiro dinossauro em Portugal e um dos primeiros na Europa. A partir desse ano foram sendo descobertos várias centenas de vestígios.
Em 2004 foi atribuída a esta vila o título de Capital dos Dinossauros graças à quantidade de vestígios encontrados.
Um deles foi o Lourinhanosaurus Antunesi, encontrado em Peralta, próximo desta vila.
Numa das rotundas é possível ver esta homenagem a estes grandes animais, de uma maneira geral.

Fiat 500 C



No dia 20 de Junho de 2009, a Fiat organizou na Praça de Touros do Campo Pequeno, em Lisboa, a festa da comemoração dos seus 80 anos em Portugal, com transmissão em directo para a SIC.
Preparou uma festa para os "Fiatistas" e em especial para os "clientes 500", com o tema: "Fiat 500 Party Elements". Durante a festa houve um espectáculo cujo tema eram os quatro elementos e no final da qual foi revelado o 5º Elemento (o gelo): o Fiat 500 Cabriolet.
Tudo começou junto ao Estádio Nacional do Jamor. Depois foi a chegada à Praça de Touros do Campo Pequeno, após um passeio em caravana pelas ruas e avenidas de Lisboa, onde começou o espectáculo e para terminar, pela noite dentro, a arena foi transformada numa gigantesca pista com três DJ's: Nebur, Pedro Cazanova e Diogo Miranda.
Aqui o momento em que Luís Figo foi ver de perto o espectacular veículo.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Arte



Durante o mês de Junho decorre em Óbidos o "Junho das Artes".
Especificamente entre os dias 6 e 28 de Junho, é possível visitar várias instalações de vários artistas com o tema "Identidade e Simulacro", com o objectivo de "criar uma fusão entre o património construído de origem histórica e a produção criativa, cenografando o ‘corpo’ criativo da própria vila".
Quando entrei no Auditório de São Tiago, por momentos fiquei com a impressão de que estava a entrar numa igreja que tinha sido recuperada e no centro da qual estava um sarcófago de alguém em especial. Quando me aproximei, para meu espanto, apercebi-me de que afinal, tudo o que integrava a suposta escultura do sarcófago não eram mais do que objectos do quotidiano.
Era exactamente isso que se podia ler na sinopse da instalação, com o título "Fake,2008", de Pedro Valdez Cardoso:
"A escultura «Fake» representa um túmulo que parte da típica escultura monumental funerária subvertendo a iconografia que habitualmente adorna estes monumentos substituindo-a por decorações que, embora imitem os padrões e formas habituais, são realizadas a partir de objectos de uso diário, doméstico e precário, tais como: alguidares, colheres de pau, latas de cerveja, garrafas de água de plástico, etc. Os diversos elementos são posteriormente uniformizados de modo a criar a aparência de pedra esculpida. Através da ironia subjacente e da própria natureza «descartável» destes elementos, a peça pretende construir discursos em torno da necessidade de edificação de monumentos memorativos por parte do Homem e da sua inevitável falácia (evocada no título da peça)."
Valor da peça: 10000€.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Braga III



Foi fundada em 1894, no dia 12 de Outubro.
Ainda hoje está em funcionamento e com uma gama alargada de produtos. Todos eles são usados ingredientes de origem vegetal e não são testados em animais.
É a "Saboaria e Perfumaria Confiança", em Braga, onde desde sempre trabalharam muitos dos chefes de família de Nogueiró, que puderam assim abandonar a miséria dos campos e dar uma vida melhor aos seus filhos.
A fábrica da "Saboaria e Perfumaria Confiança" é hoje o mais importante marco da história da indústria bracarense, sendo uma das últimas fábricas do país deste género e o único exemplar deste tipo de fábricas da cidade, sendo de enorme valor pela sua arquitectura industrial rara e por ser uma das memórias da cidade. Um lugar para o qual existem projectos, mas ainda nenhum concretizado, para além de ser o único espaço (ou dos raros) onde se poderia desenvolver um projecto de Arqueologia Industrial em Braga.
Outras fábricas do género (para além de outros tipos de edifícios) que existiam em Braga foram demolidas, para dar lugar a prédios de habitação e centros comerciais.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Braga II



Monumento ao Bimilenário de Braga, para assinalar os dois mil anos de história de Bracara Augusta. A escultura chama-se Movimento Perpétuo e é da autoria de Pedro Cabrita Reis. Foi erguida na zona histórica.
É conhecida como:
A "Cidade romana" por ter sido a maior e mais importante cidade romana do território português e considerada uma das grandes cidades do império romano;
A "Roma portuguesa", por no século XVI, D. Diogo de Sousa ter desenhado uma nova cidade, com novas praças e igrejas, influenciado pela visita que fez a Roma;
A "cidade barroca", por ter sido transformada no ex-libris do Barroco pelo arquitecto André Soares (século XVIII);
A "cidade dos arcebispos", porque durante séculos o seu arcebispo foi o mais importante da Península Ibérica, sendo ainda hoje detentor do título Primaz das Espanhas e considerada como o maior centro de estudos religiosos em Portugal;
A "capital do Minho", por estar no centro desta província;
A "capital dos três sacro-montes", os três mais importantes santuários da cidade: Bom Jesus, Sameiro e Falperra.

Lugar



Imagem do Sagrado Coração de Jesus. Quem sabe onde fica?

terça-feira, 16 de junho de 2009

Sé de Braga



Já tinha entrado várias vezes na Capela de Nossa Senhora da Piedade, na Sé de Braga.
Mas no domingo quando lá entrei chamou-me a atenção o altar e a luz que incidia sobre a imagem.
Esta capela foi edificada em 1513 pelo arcebispo D. Diogo de Sousa, onde também se encontra o seu túmulo. O acesso à capela faz-se pelo claustro da Sé.
Nossa Senhora da Piedade também é chamada e venerada por outros nomes. Na iconografia aparece representada com uma expressão de dor, segurando o seu filho Jesus morto nos seus braços, depois de ser descido da cruz, dando assim origem à temática Pietà (em português Piedade).

domingo, 14 de junho de 2009

Farol de Montedor



Durante um passeio de domingo fui parar ao Farol de Montedor, situado no promontório do mesmo nome, na freguesia de Carreço, Viana do Castelo.
Estava com o Humberto e ficamos ali a olhar para a construção. Como a curiosidade era maior, batemos à porta e atendeu-nos o faroleiro. Depois da troca de meia dúzia de palavras, o senhor convidou-nos a entrar e a conhecer todo o edifício.
Ficamos a saber que foi edificado em 1910, reformado e actualizado em 1947, mas o planeamento da sua construção é já do século XVIII, por ordem do marquês de Pombal, que chegou a emitir o respectivo alvará em 1758.
A torrinha envidraçada onde se situam os equipamentos ópticos (sendo um dos pouquíssimos faróis nacionais com o equipamento óptico original), fica a 103 metros de altura, de onde se tem uma vista deslumbrante. O feixe luminoso é visível a cerca de 41 km de distância. No caso de falta de luz ou se a lâmpada do farol fundir, existe um sistema autónomo que entra imediatamente em funcionamento, para produzir energia ou fazer a substituição automática da lâmpada. Em caso de falha, o sistema passa a funcionar manualmente, onde uns pêndulos em pedra mantêm a rotação do feixe luminoso a uma velocidade correcta e de precisão milimétrica.
Os poucos faroleiros existentes no país têm de fazer a manutenção dos faróis. Este encontra-se num impecável estado de limpeza e conservação. O corrimão das escadas de acesso ao topo da torre brilhava.
A foto foi tirada ao interior da torre a partir da base.

Melgaço



Durante o mês de Junho do ano passado, com o João e o Guilherme, visitamos a vila de Melgaço (Viana do Castelo), situada na margem esquerda do rio Minho.
No aglomerado urbano existem alguns locais a visitar, onde se inclui o Castelo afonsino e a sua torre de menagem.
Actualmente na torre de menagem pode ser visitado o núcleo museológico, onde estão expostos materiais do património local (histórico, arqueológico e etnográfico).
Vale a pena subir ao topo da torre e observar a paisagem.

Praia de Afife



Em Julho de 2008 fui até à Praia de Afife.
Fomos apenas os dois e foi a melhor tarde de praia que passei contigo.
Lembras-te? Foi mesmo uma tarde em cheio.
Aqui fica a recordação...

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Euro 2004 (I)



O mês de Junho de 2004 foi a verdadeira loucura. Decorria o Campeonato Europeu de Futebol de 2004 (Euro 2004) e Braga foi a cidade anfitriã de dois jogos. Um desses jogos foi na 1.ª fase, do grupo D: Países Baixos/Letónia, no dia 23 de Junho.
A selecção holandesa, que representa os Países Baixos nas competições de futebol da UEFA e da FIFA, ganhou à Letónia, por 3-0.
Nessa noite, para além da festa que os holandeses fizeram e em que os adeptos da Letónia também participaram, com um excelente fair play, havia ainda as festas da noite de São João.
Nunca assisti a uma festa de São João tão animada e divertida.
Esta foto retrata a tarde do dia 23, na esplanda do Café Vianna, enquanto os adeptos aguardavam a hora do jogo e iam apanhando sol pelas esplanadas de Braga. Foi uma tarde a apreciar os diferentes adereços utilizados pelos holandeses: desde chapeus a cabeleiras, roupas de côr laranja e as bandeiras... A onda laranja ou laranja mecânica.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Via da Prata do Caminho de Santiago de Compostela



Mais uma vez o Caminho de Santiago. Desta vez pela Via da Prata a partir da fronteira de Vila Verde da Raia (Chaves). Fui com o Guilherme e com o António.
O primeiro marco que encontramos, logo em Feces de Abajo, indicava que ainda faltavam 199,355 quilómetros para Santiago de Compostela. Até Ourense o Caminho ficou marcado pelos três primeiros dias.
Logo no primeiro dia deparamo-nos com a falta de setas amarelas ou outras indicações da direcção a seguir, aspecto que se prolongou pelos dois dias seguintes.
O segundo dia ficou marcado pelos quarenta e tal quilómetros, grande parte deles ao longo da planície de Xinzo de Limia, com rectas intermináveis, muito calor e poucas sombras.
O terceiro foi o dia do alcatrão. Trinta e dois quilómetros em estrada, com o alcatrão a ferver, muito calor e bolhas nos pés... foi um dia muito duro.
Por fim chegamos a Ourense e a partir daí tudo mudou. Etapas com distâncias aceitáveis, grande parte do percurso por caminhos florestais e com bastante sombra e muitas aldeias e locais pitorescos.
Para recordar ficam os albergues de Cea e de A Laxe (ambos espectaculares), o jantar no albergue de Sandiás e o jantar em Cea, o almoço em Ponte Mandrás, os pequenos-almoços em Tamaguelos (onde abriram uma tasca prepositadamente para nos servirem um bocadillo de presento e um copo de vinho branco rasca), em Penaverde (uma empanada de bonito com vinho tinto da região e onde encontramos o Sr. Magalhães, natural da freguesia de Possacos, do concelho de Valpaços) e em Oseira (no Bar Venezuela), as "pequenas" subidas de Cachaxuas (logo à saída de Ourense) e de Puente de Ulla, a ponte romana de Taboada sobre o rio Deza e os quatro alemães (um grupo de três homens e uma senhora a quem diariamente íamos deixando mensagens).
Foi de qualquer forma uma experiência gratificante, em boa companhia e se possível a repetir por outro percurso.
Das três mil e muitas fotografias destes oito dias, ficam estas doze que de uma forma muito superficial resumem os dias do Caminho.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Mértola



Mértola ao final do dia 03/02/2007, pelas 18h30.
Quem está longe gosta sempre de receber as visitas, matar as saudades e mostrar os arredores da localidade de acolhimento, da nova casa. Foi o que fizemos nesse fim-de-semana.
O céu estava bastante escuro com tons que iam do azul escuro ao laranja. Depois de um dia a passear pelo Alentejo e de visitar Mértola com o António e a Gui, decidimos continuar o passeio e foi nessa altura que parei o carro, pousei a máquina numa pedra devido à prolongada exposição da foto e ficou registado o momento.
O Guadiana a refrescar os pés de Mértola. No tempo dos romanos a localidade era designada por Mirtylis Iulia e mais tarde, durante a ocupação muçulmana passou a ser Mártulah. Foi conquistada aos mouros no tempo do rei Sancho II de Portugal. Actualmente é considerada uma vila-museu.
A visitar...

Carnaval I



Uma das coisas engraçadas do Carnaval é não conseguirmos perceber quem está por detrás da máscara... o mistério, a dúvida, a curiosidade.
Muitas pessoas aproveitam-se desse anonimato para fazer aquilo que durante o resto do ano não têm coragem de o fazer ou a sociedade não lhes permite.
É um período durante o qual são permitidos todos os excessos (incluindo os alimentares) que vem anteceder o tempo de penitências, expiação e purificação.
Há muitas pessoas que passam muitas horas a preparar tudo para três dias de folia total.
Aqui fica um exemplo de três "individualidades" que conheço e que se divertiram bastante, pelo que sei... Foi em 2008.

domingo, 7 de junho de 2009

Fotografia



Sempre gostei muito de fotografia... ter ou não jeito para as tirar já é outra história.
A partir do momento em que as máquinas fotográficas começaram a aparecer, um dos meus objectivos sempre foi ter um desses aparelhos. Consegue-se no momento ver o resultado da nossa acção, poupa-se dinheiro em impressões fotográficas, a troca de imagens entre amigos tornou-se muita mais fácil e as possibilidades de utilização das fotografias são inúmeras.
No dia 02/05/2004 comprei a minha primeira máquina fotográfica digital e esta foi a segunda fotografia que tirei: uma vista geral da cidade de Andorra-la-Vella. A primeira foi para a Mónica.
Foi uma viagem interessante...

Eleições



Acho que a afluência às urnas sempre foi um grande problema em muitas eleições deste país.
Foi no dia 04/04/2006 nas eleições para a Associação de Alunos de Arqueologia da Universidade do Minho (A3RUM).
Este é um exemplo de um dia de eleições e da quantidade de eleitores ao longo do dia. Foi um dia em cheio para o António, o Sérgio e o Paulo (que estavam na mesa de eleições).
Este é um dos momentos do dia... igual a muitos outros momentos do mesmo dia.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Guimarães



Andava eu a arrumar algumas fotos quando descobri esta. Não tenho a certeza se é do ano de 2002 ou 2003.
Tinha ido a Guimarães, com a Keta, o Miguel e o Filipe, para assistir pela primeira vez à festa das Nicolinas, que é a Festa dos Estudantes desta cidade, celebrada em honra de São Nicolau de Mira, entre os dias 29 de Novembro e 7 de Dezembro.
Era a noite das Ceias Nicolinas, em que no final do jantar vem tudo para as ruas com as caixas e os bombos entoar os Toques Nicolinos.
Lembro-me deste momento, em que entrei da Praça de São Tiago e fiquei encantado com a iluminação do espaço.
O centro histórico, onde se inclui esta praça, é Património Mundial da UNESCO.
Vale a pena visitar.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Torneio



Para quem, felizmente, tem um emprego, duas das coisas mais importantes, para além do vencimento e das regalias a que tem direito, é o bom ambiente de trabalho e a camaradagem.
Tenho a sorte de ter um emprego onde o ambiente de trabalho é muito bom e onde a camaradagem existe e é das coisas mais importantes no nosso dia a dia de trabalho.
Existem várias actividades que fomentam esse bom ambiente e essa camaradagem. Uma dessas actividades tem início amanhã: torneio de matraquilhos (depois do horário de expediente, como é lógico), em pares masculinos, pares femininos e pares mistos.
Este é o momento em que hoje, no final do dia de trabalho, alguns colegas estiveram a fazer treinos.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Recordações



Nos dias 28, 29, 30 e 31 de Maio, decorreu em Braga, mais uma feira romana.
Andava eu a passear quando me deparei com uma série de brinquedos em madeira, iguais aos que usei durante os meus tempos de infância. Já há muito tempo que não via um pião à venda e ali à minha frente estava uma caixa cheia deles. Não resisti a fotografa-los.
Quem é que nunca jogou ao pião?
É de madeira rija, redondo na parte superior, adelgaçado para baixo, termina numa ponta onde se cravava um prego (o bico ou ferrão). Uma coisa essencial era ter uma baraça para o pôr a girar. Enrolava-se a baraça à volta do pião, começando pelo ferrão até à parte mais bojuda. Depois de enrolada a baraça, segura-se na mão com o bico para cima, lançando-se depois ao chão com um impulso e o jeito necessário para o fazer girar. Havia alguns rapazes que faziam as suas próprias baraças com fio entrelaçado.
Uma das formas de jogar consiste em traçar no chão uma linha de partida e uma pequena cova a cerca de quinze ou vinte metros de distância. Durante o jogo importa arrastar o pião que está no chão até à cova. Quem atira o pião tenta logo à partida atingir o outro pião de forma a que este se vá deslocando na direcção correcta.
Uma das formas de escolher o primeiro a jogar era a partir de uma cruz desenhada no chão. À vez cada um lançava o seu pião. O primeiro a jogar é aquele cujo pião fica mais próximo da intersecção da cruz desenhada.
Para os mais curiosos, podem encontrar mais informações sobre as regras do jogo, no livro "Monografia de Valpaços" de A. Veloso Martins (edição da Câmara Municipal de Valpaços).